O X, anteriormente conhecido como Twitter, implementou um bloqueio nas pesquisas relacionadas a Taylor Swift após a disseminação de deepfakes pornográficos da artista na plataforma.
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A medida, descrita como temporária, foi tomada em resposta à circulação das imagens falsas e não consensuais. A reação do X tem sido criticada por sua lentidão em lidar com a propagação das imagens, especialmente após a mobilização dos fãs da cantora contra sua disseminação.
A empresa enfatizou sua política de tolerância zero em relação à nudez não consensual e declarou que suas equipes estão trabalhando ativamente para remover as imagens e tomar medidas contra as contas responsáveis por compartilhá-las.
No entanto, mesmo com essas medidas, as imagens ainda estavam acessíveis nos dias seguintes. A origem das imagens foi rastreada até um grupo do Telegram conhecido por criar deepfakes não consensuais, ressaltando a urgência das empresas em lidar com essas questões de forma rápida e eficaz.
Essa situação evidencia a importância de uma resposta ágil e eficiente por parte das empresas diante de problemas relacionados à disseminação de conteúdo falso, não consensual e à proteção da privacidade dos usuários.
O que é ‘deepfake’?
Deepfake é uma técnica de inteligência artificial que combina e manipula imagens e vídeos para criar conteúdo falso, muitas vezes realista, no qual uma pessoa aparece fazendo ou dizendo algo que nunca fez.
Essa tecnologia utiliza algoritmos de aprendizado profundo para substituir o rosto e as expressões faciais de uma pessoa em um vídeo ou imagem por outra pessoa, criando assim um material audiovisual enganoso e potencialmente prejudicial.
Os deepfakes podem ser usados para difundir desinformação, manipular a opinião pública e até mesmo para criar pornografia não consensual, como no caso da cantora Taylor Swift. A preocupação com os deepfakes aumentou muito devido ao seu potencial para causar danos à reputação, violar a privacidade e minar a confiança na mídia e nas informações online.